quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Ponto de vista!

Após a segunda grande guerra, não mais os preciosos soldados arregimentados para a árdua guerra da borracha eram necessários para os conflitantes, esquecê-los esta foi a honraria cedida.

No seio da mata esses bravos homens seguiram suas vidas, esquecidos, apagados, porém a paz é privilegio de quem pode pagar, e sob a batuta do desenvolvimento se decide ocupar, e como dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço alguém tinha de perder.

Choro, matança, exploração e ganância.
O pobre tem de sair, índios, seringueiros, cablocos, entre outros.
A mata tem de cair.

Surgem movimentos em defesa da vida, de seus lares a floresta, porem na surdina desenvolvem-se estes confrontos que não eram conhecidos ate aquele ponto, ganham mídia a partir de um momento, um seringueiro vai defender seu povo seu sustento.

Chico Mendes era um dos muitos que estavam nessa empreitada, com a incumbência de ser porta-voz de um povo conta seu algoz.

Reserva extrativista, alianças dos povos da floresta.
E possível viver em harmonia, quem achar que não que compre a briga.

Uma bala tentou matar o que fala.

Mas um grito de muitos, nunca se cala!

Um problema do globo nos é revelado não tem nação local, a destruição é mundial.

A ganância da vida destrói a madre terra que solida se desmancha pelo ar, e chora,chora o choro dos excluídos dos explorados, tomada pelo vírus que consome corações degenera nações e dizima a vida, o eu, eu tenho, eu posso, eu vou, eu sou!

As águas correram, vinte anos passaram.
Novos problemas surgiram, alguns se agravaram.

Vitorias tivemos, não podemos negar.
Derrotas também tivemos de amargar.

O planeta requer sua cidadania, ser levado em consideração nas decisões, respeito.

Duas décadas se passaram e desde então somos levados todos os dias a reaver nossos padrões de vida, pensando em alternativas de desenvolvimento ou não, sustentável, insustentável, uma coisa e certa temos de nos suster, terra homens sobreviveremos?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Boneco de Carne


Inerte vago na realidade. Dão-me corda.

Sou maquina um boneco de carne.

Fui programado, em sistema ajo.

Sou homem. – em alguns momentos!

Na loucura do agir sem por que ou para que.

- Sou confuso, sou um boneco de carne.

Em meio à confusão reencontro a subjetividade.

Odeio a realidade. – Mas a vivo.

Mais fácil ser apenas maquina.

Consertar a pane e o resto que se dane.

- Viver o sistema.

Já estava assim mesmo antes de mim, quem sou eu pra mudar.

Confusão

Quem me programou o que mesmo que eu sou?

- Segue a vida.

O sistema imunológico não é louco nem é lógico.

- Cala boca, seu boneco e funciona direito!

Ainda Sou Feliz


Sou eu feliz, em meio a tantos problemas que a sociedade trás consigo, no ínfimo de minha alma sempre vejo uma luz, devo estar vendo coisas, parece radiar mostrando uma centelha de esperança onde algozes não podem apagar, é um reduto escondido dentro de uma pesada armadura, espessa como estratosfera e leve como consciência da burguesia exploradora, armadura manchada, que me cingi todas as manhãs ao deixar meus aposentos e dirigir-me para a vida real, real porque fora dessa coisa torpe que chamam sociedade tudo parece surreal a vida toma outra conotação, sinto-me em um sonho, não somos pedaços de um sistema cadente, mas apenas indivíduos soltos, talvez até livres, nunca, fins de semana, cinco dias de escravidão e fins de semana, ate Deus descansou, e foi só um dia, se achas melhor que Deus? Tens dois porque reclama.

Sou feliz eu que possuo cinco dias para arrumar sustento e dois para sustentar-me, a luz é fraca, mas existe, acredito que exista, tem de existir, a rapina da sociedade quer ter-la, ela a nutri, produção não mais trabalho, produção, és parte da empreitada não apenas a empreitas, é parte da empresa, mas não é empresário!? Tenho alma, quente como as fornalhas que derretem aço, solida como as pedreiras que são explodidas em busca de riquezas, profunda como oceanos, limitada pelas estrelas, mas estar a consumir-se, como florestas que crepitam com a ganância da vida, finda-se como a madre terra que solida se desmancha pelo ar, e chora,chora o choro dos excluídos dos loucos dos explorados dos não-vivos proletariados, dos possuídos, possuídos pelo vírus que consome corações degenera nações e dizima a vida, o eu, eu tenho, eu posso, eu vou, você não sabe quem eu sou? Eu sou!

Não extinguiu essa alma, essa não, a minha não, decadente que chora o presente de um passado insolente e um futuro inexistente que a vida usurpou, quem és tu ô luz teimosa, luz tu não o é, e teu brilho não seduz, é apenas uma luz um pedaço de consciência, deve ser falta de ter o que fazer, ou a dor de ver alguém sofre, não explica a ciências está idéia que conduz. Amar não satisfaz?!

Sociedade insolente, ama-te a ti mesmo não te esqueças todos são maus, te odeio Maquiavel.

Eu sou feliz, quando fujo da realidade esqueço a vaidade me desfaço da armadura não possuo amargura, mentiroso, sou apenas eu individuo isolado nem burguês e nem estado, nem assalariado, apenas animal! que quer se divertir sair por ai, amar e continua sendo feliz.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

VI Semana de Ciências Sociais - UFAC: “De Chico Mendes ao Estado da Florestania” - Os desafios da sustentabilidade!


2008 inaugura uma nova crise global, os mercados internacionais entram em colapso e a recessão econômica é uma realidade presente que já atinge as principais economias mundiais. O petróleo como sustentáculo do capitalismo não apenas desagrega como também promove guerras de destruição em massa; os câmbios flutuantes e mercados especulativos desregulamentam economias sólidas e provocam genocídios pela difusão da fome e miséria e em meio ao caos surgem heróis, vilões; anjos e demônios se confundem!

Nesse jogo de interesses, no ultimo reduto de vida da terra, a Amazônia, vimos surgir um movimento de resistência, um pedido do seio da floresta pela vida.

Mais de duas décadas se passaram e desde então somos levados todos os dias a reaver nossos padrões de vida, pensando em alternativas de desenvolvimento - SOBREVIVER!

No Acre, vimos um sonho que tomou proporções inimagináveis e que hoje nos remonta a um novo paradigma de sobrevivência. A VI Semana de Ciências Sociais: “De Chico Mendes ao Estado da Florestania” é uma tentativa de debruçar um olhar analítico e crítico das Ciências Sociais para esse novo paradigma vivido no Acre e no mundo, numa leitura e releitura dos marcos históricos que representam uma reviravolta de processos; alem de buscar homenagear aquele que sem dúvida é o maior símbolo da luta em defesa do Sócio Ambiente do globo.

20 anos já se foram desde a morte de Chico Mendes e quais sonhos permanecem?

“Se descesse um enviado dos céus e garantisse que minha morte iria fortalecer nossa luta, até que valeria a pena! Mas a experiência nos ensina o contrário. Então eu quero viver! Atos públicos e enterros numerosos não salvarão a Amazônia. Quero viver””
Chico Mendes


Realização
Centro Acadêmico de Ciências Sociais UFA.
Centro de Filosofia e Ciências Humanas UFAC.
Reitoria UFAC.
Comitê Chico Mendes.

Cronograma de Atividades


VI SEMANA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
“DE CHICO MENDES AO ESTADO DA FLORESTANIA:
Os desafios da sustentabilidade ”



Eixos Temáticos: Reservas Extrativistas; Meio Ambiente; Desenvolvimento; Movimentos Sociais; Fronteiras.

HOMENAGEM ESPECIAL:
Chico Mendes (In memorian)

Segunda-Feira - 24 de novembro
TEMA: DESENVOLVIMENTO ECOLÓGICO E ECONÔMICO NO ACRE, RESULTADOS E PERSPECTIVAS.
Mesa: Eufran Amaral (Secretário Estadual de Meio Ambiente), Aurélio Silva da Cruz (Superintendente da Caixa Econômica Federal) Marivaldo Gonçalves (BASA)
Local – Biblioteca da Floresta Marina Silva
Horário – 19 as 22 h.

Terça-Feira – 25 de novembro
TEMA: SUSTENTABILIDADE INDÍGENA E DESENVOLVIMENTO NA FRONTEIRA BRASIL-PERU E BOLÍVIA -
Mesa: Prof° Dr. Jacó Cesar Piccoli (mediador) , Prof° Klaus Rumenholler, Sabá Manxineri/ Antônio Apurinã – Brasil, Rep. FENAMAD – Peru, Rep. CIPOAP – Bolívia
Local – Biblioteca da Floresta Marina Silva
Horário – 19 as 22 h.

Quarta-Feira - 26 de novembro
TEMA: MOVIMENTOS SOCIAIS E FRONTEIRA
Mesa: Prof° Dr.Elder Andrade de Paula– UFAC; Prof° Dr. Silvio Simione - Ufac
Lindomar Padilha – Coordenador do CIMI – Amazônia Ocidental.
Local – Biblioteca da Floresta Marina Silva
Horário – 19 as 22 h.

Quinta-Feira - 27 de novembro
Palestra:
“MEIO AMBIENTE: OS DESAFIOS DA GOVERNANÇA SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA BRASILEIRA”.
Senadora Marina Silva.
LOCAL – TEATRO PLACIDO DE CASTRO
Horário – 19 as 21h.

Sexta-Feira – 28 de novembro
TEMA: RESERVAS EXTRATIVISTAS (POR ONDE ANDA A “REFORMA AGRÁRIA DO SERINGUEIRO”)
Mesa: Profª Dra. Mariana Pantoja UFAC (Reserva Extrativista do Alto Juruá) , Raimundo Mendes de Barros (Reserva Extrativista Chico Mendes), Cazuza (PDS São Salvador), Dna Maria da Gloria (PAE São Luiz do Remanso)
Pré-lançamento do Livro “Os Milton: 100 Anos de Historia dos Seringais”. Autora Mariana Pantoja.
Local – Biblioteca da Floresta Marina Silva
Horário – 19 as 22 h.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

FÓRUM AMAZÔNICO DE JUVENTUDE


Cientes da dificuldade do jovem obter seu espaço dentro dos debates sobre infra-estrutura, desenvolvimento, sustentabilidade, econômia global entre outros temas que nos afetam diretamente.


Cansamos, não receberemos mais apenas ordens, chegou o tempo de ditarmos elas de termos o direito de ouvir e ser ouvido, nós sabemos o quê queremos, Não só Deveres os Jovens Têm Direitos.

Por isso nós propomos a criar um fórum de debate permanente onde os atores sejam jovens que se preocupem com as causas da Amazônia e da sobrevivência do planeta, um local de debate com um olhar para o “Pacto das Gerações”, sabe-se que as gerações vêm e vão, mas a que está no comando nunca se preocupa com as que estão por vir, nem tão pouco para as que são contemporâneas desta.

Logo vemos a necessidade de os jovens tomarem a dianteira da situação, está geração usurpou o direito dos jovens de desfrutarem de um ambiente sadio, matam dia após dia o futuro da espécie Humana, nós jovens sonhadores/lutadores dessa aldeia global temos uma missão, nascemos com ela, não a pedimos mas, não temos o direito de negá-la, possuímos viva ainda a maior floresta tropical do globo, um dos ultimos redutos de vida na terra a “Floresta Amazônica” uma grande mátria que não possui cidadãos, mas filhos, não de um país, de uma região, mas filhos de um planeta, por isso convocamos os jovem a participarem desse fórum que tem o objetivo de formular um tratado, onde nós jovens se comprometamos a lutar por uma Amazônia mais justa, por um planeta mais justo, pautado na preservação no desenvolvimento sustentável, respeito a biodiversidades e recursos naturais, tendo um olhar atento para a
diversidade cultural dos povos e observando as diversas realidades locais das diferentes regiões do globo.

O fórum tem caráter propositivo, e reivindicador, traz a tona o fato de a juventude ser o ator de transformação da sociedade. Devemos nos organizar, mostrar as perspectivas e proposições que os jovens tem para Amazônia para o Planeta Terra.

Empoderemos-nós, jovens temos o dever de salva nossa existência, e de pactuar com a próxima geração a existência dela, como não nós foi dado antes o direito de pactuar,
temos de tomar consciência que não somos o futuro, mas o presente!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Peço Desculpas ao Mundo


Estou gravemente enfermo. Gostaria de manifestar publicamente minhas escusas a todos que confiaram cegamente em mim. Acreditaram em meu suposto poder de multiplicar fortunas. Depositaram em minhas mãos o fruto de anos de trabalho, de economias familiares, o capital de seus empreendimentos. Peço desculpas a quem assiste às suas economias evaporarem pelas chaminés virtuais das Bolsas de Valores, bem como àqueles que se encontram asfixiados pela inadimplência, os juros altos, a escassez de crédito, a proximidade da recessão.Sei que nas últimas décadas extrapolei meus próprios limites. Arvorei-me em rei Midas, criei em torno de mim uma legião de devotos, como se eu tivesse poderes divinos. Meus apóstolos - os economistas neoliberais - saíram pelo mundo a apregoar que a saúde financeira dos países estaria tanto melhor quanto mais eles se ajoelhassem a meus pés.Fiz governos e opinião pública acreditarem que o meu êxito seria proporcional à minha liberdade. Desatei-me das amarras da produção e do Estado, das leis e da moralidade. Reduzi todos os valores ao cassino global das Bolsas, transformei o crédito em produto de consumo, convenci parcela significativa da humanidade de que eu seria capaz de operar o milagre de fazer brotar dinheiro do próprio dinheiro, sem o lastro de bens e serviços.Abracei a fé de que, frente às turbulências, eu seria capaz de me auto-regular, como ocorria à natureza antes de ter seu equilíbrio afetado pela ação predatória da chamada civilização. Tornei-me onipotente, supus-me onisciente, impus-me ao planeta como onipresente. Globalizei-me.Passei a jamais fechar os olhos. Se a Bolsa de Tóquio silenciava à noite, lá estava eu eufórico na de São Paulo; se a de Nova York encerrava em baixa, eu me recompensava com a alta de Londres. Meu pregão em Wall Street fez de sua abertura uma liturgia televisionada para todo o orbe terrestre. Transformei-me na cornucópia de cuja boca muitos acreditavam que haveria sempre de jorrar riqueza fácil, imediata, abundante.Peço desculpas por ter enganado a tantos em tão pouco tempo; em especial aos economistas que muito se esforçaram para tentar imunizar-me das influências do Estado. Sei que, agora, suas teorias derretem como suas ações, e o estado de depressão em que vivem se compara ao dos bancos e das grandes empresas.Peço desculpas por induzir multidões a acolher, como santificadas, as palavras de meu sumo pontífice Alan Greenspan, que ocupou a sé financeira durante dezenove anos. Admito ter ele incorrido no pecado mortal de manter os juros baixos, inferiores ao índice da inflação, por longo período. Assim, estimulou milhões de usamericanos à busca de realizarem o sonho da casa própria. Obtiveram créditos, compraram imóveis e, devido ao aumento da demanda, elevei os preços e pressionei a inflação. Para contê-la, o governo subiu os juros... e a inadimplência se multiplicou como uma peste, minando a suposta solidez do sistema bancário.Sofri um colapso. Os paradigmas que me sustentavam foram engolidos pela imprevisibilidade do buraco negro da falta de crédito. A fonte secou. Com as sandálias da humildade nos pés, rogo ao Estado que me proteja de uma morte vergonhosa. Não posso suportar a idéia de que eu, e não uma revolução de esquerda, sou o único responsável pela progressiva estatização do sistema financeiro. Não posso imaginar-me tutelado pelos governos, como nos países socialistas. Logo agora que os Bancos Centrais, uma instituição pública, ganhavam autonomia em relação aos governos que os criaram e tomavam assento na ceia de meus cardeais, o que vejo? Desmorona toda a cantilena de que fora de mim não há salvação.Peço desculpas antecipadas pela quebradeira que se desencadeará neste mundo globalizado. Adeus ao crédito consignado! Os juros subirão na proporção da insegurança generalizada. Fechadas as torneiras do crédito, o consumidor se armará de cautelas e as empresas padecerão a sede de capital; obrigadas a reduzir a produção, farão o mesmo com o número de trabalhadores. Países exportadores, como o Brasil, verão menos clientes do outro lado do balcão; portanto, trarão menos dinheiro para dentro de seu caixa e precisarão repensar suas políticas econômicas.Peço desculpas aos contribuintes dos países ricos que vêem seus impostos servirem de bóia de salvamento de bancos e financeiras, fortuna que deveria ser aplicada em direitos sociais, preservação ambiental e cultura.Eu, o mercado, peço desculpas por haver cometido tantos pecados e, agora, transferir a vocês o ônus da penitência. Sei que sou cínico, perverso, ganancioso. Só me resta suplicar para que o Estado tenha piedade de mim.Não ouso pedir perdão a Deus, cujo lugar almejei ocupar. Suponho que, a esta hora, Ele me olha lá de cima com aquele mesmo sorriso irônico com que presenciou a derrocada da torre de Babel.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

SOMOS "TUDO" UM


O ambiente (entenda-se como a relação sociedade e habitat, partindo do pré-suposto de que a sociedade não engloba apenas os seres humanos e suas complexas relações entre si, mas toda a diversidade de seres) e extremamente complexo assim como seu entendimento.
Mesmo a sociedade fazendo parte do ambiente, esta se põe alheia a este o partindo ao meio, dando a imprecisa aparência de serem seres distintos, o que acaba opondo duas partes de um todo, dificultando o entendimento, falar de crescimento e progresso não se baseando no bem estar sócio-ambiental, é desequilibrar a balança,
O elevado índice de consumo e a conseqüente industrialização desmedida esgotam ao longo do tempo os recursos da Terra, que levaram milhões de anos para serem compostos. Essa contradição nas relações Homem-Natureza reside principalmente nos processos industriais criados pelo homem e para o homem, esse processo é visto como gerador de benéfices, porém o homem se afastou do mundo natural como se não fizesse parte dele, com isso a humanidade conseguiu contaminar o próprio ar que respira a água que bebe o solo que provém os alimentos, os rios, destruirão seu habitat. Todas essas destruições colocam em risco a sobrevivência da Terra e dos próprios seres humanos.
Para que isso não continue ocorrendo e importante haver um processo participativo e sustentável, de discussões proposições e implementação destas, cada um fazendo a sua parte e respeitando o ciclo de cada ser existente no planeta. As técnicas adquiridas pelo homem devem servir para proteger o planeta e não para seu assassinato, e suicídio da espécie humana.
Essa forma desenfreada de apropriação dos recursos naturais vem ocasionando a escassez global de recursos naturais, que tem levado a uma valorização da Amazônia, que vista como ultima esperança da terra, sofre a preção de várias instituições financeiras que pretendem dar os ditames para o futuro desta, nos Amazônidas sabemos da importância desta floresta e por isso que exigimos respeito de todos que a denigrem, para com a população que a compõem, não para suas elites que venderiam a alma para os mercados globais, mas para seu povo que nunca daria sua alma sem luta, e entrega seu sangue todo dia para a sobrevivência.
Ressaltamos sempre a importância de que os recursos que cheguem à região amazônica sejam administrados por cidadãos atuantes nesta, cuja governança precisa ser reconhecida e defendida nacional e internacionalmente.
E afirmamos a todos que o mais importante não são as divisas, mas a população que habita essa grande mátria chamada Terra.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

...Tem alguem ai


A realidade é representação de irrealidade!!!
E vice e versa!!
Há, tanto faz no fim ambas se anulam.
!!!

Sou fragmentos de realidade.
Pedaços desconexos de nada! Vazio?
Não matéria!
Resumo-me a apenas a pensamentos.
Leves como pedaços de alma.
...
Possuo uma maquina que obedece !? a esses impulsos.
É guiada por nada.
Entregue as vontades do vazio.
?!?

Sou impulsionado por algo?
Tenho sede.
Mas o que é sede?
Anseio por explicações.
Não sei por que o tenho.
???
Sou vazio.
Não, estou vazio?
Preciso ser preenchido.
Como preencher nada?
Com o que fazê-lo?
!?!

Sou uma montagem!
Não sei o que sou?
Receita –
Um pouco disso.
Uma pitada daquilo.
Misture tudo, reserve em um planeta por 70 anos.
A soma das partes!!!
Mas e os outros não são está soma também?
Sou eu ou sou outro?
??!

Sou algo!!!
Penso???
Ou penso que penso??!
Ou penso pensar que estou pensando?!!
Talvez apenas reproduza!!!
Sou um animal, uma maquina biológica guiada por um vazio.
Coitado...
Que acredita ser humano!

...
Sou alma?
Sou conhecimento?
Apenas sou?
Sou?
Ou?
?
!
.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

SERIA APENAS MAIS UM...


Seria apenas mais um perdido em meio à multidão.
Sozinho.
Igual a todos e diferente de tudo.
Trancado em meu pequeno mundo.
Longe da realidade.
Vivendo a individualidade sem entender a verdade.
Paralelo a objetividade, dentro de mim e confuso.
Pensando em mim mesmo esquecendo o mundo.

Seria apenas mais um ligado ao esterno, mas separado por um muro.
Sozinho.
Alto e robusto uma muralha.
Que não permite adentrar onde escondo o que sou.
A defesa de um homem frente a sua face.
Não mostra o que sente.
Não baixar a cabeça.
Parecer que é forte que nada lhe abala.
Ser humano, chorar como quem cala.
Dentro da muralha, a fortaleza.
Ser só mais um homem com suas fraquezas.

Seria apenas mais um, se negar o que sinto.
Sozinho.
Vontade de gritar.
Ser um desses fracos que se põem a chorar.
Mas quem que define o que é fraqueza.
Quero um mundo que possa colocar na mesa.
Minhas cartas, o que sou, o meu baralho.
Não esconder o que sinto, ser chamado de otário.
Por acredita que para o mundo á salvação.
Amém.
Não está em deuses, mas em decisões.

Seria apenas mais um, que acredita que o muro tem de ruir.
Sozinho.
Que a decisão tomada e ter de sair.
Esquecer de mim mesmo e pensar no lá fora.
E hora do “nós”, ir à forra.
Mas essa muralha e maior que a da china.
Atravessa desejos, sonhos e muitas sinas.

Seria apenas mais um, se já tivesse derrubado a minha muralha.
Sozinho.
Se acreditasse que o homem não falha.
Se pensasse que eu seria diferente.
Um pobre mortal um ser impotente.
Mas que bate todo dia em sua muralha.
E quem sabe um dia consiga sair.
Convidar outros a por suas muralhas para ruir.

Seria apenas mais um, e assim o sou.
Porem não mais sozinho...


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

desejo de você


O brilho de teus olhos o doce de tua boca, a silhueta de teu corpo sem nem uma roupa.

O calor da respiração o sabor de teu suor, o desejo de meu corpo quando me encontro só.

O som de tua voz as batidas do coração, a lembrança de você quando escuto uma canção.

Uma paixão incontrolável muito além de um querer, tudo em minha vida e amar você.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

dividido


tenho um corpo, mas ñ tenho alma.

estou vivo, mas algo me falta.


lembro à alguns dias, eu tinha alegria.

mas esta se esvai, com o passar dos dias.


sou só a metade, um ser incompleto.

sinto uma falta, algo ñ esta certo.


em um mesmo mundo, mas em outro país.

está o que falta, o que me faz feliz.


como pode a distancia tanto doer.

um coraçao dividido que ñ quer bater.


meu corpo exige a outra metade.

meu coraçao teima, sem ela ñ bate.


sou refém de mim mesmo, de minha cabeça.

sempre a lembrar pra que nunca esqueça.


que a vida é vazia sem o seu amor.

sem teu corpo, e beijos, sem o seu calor.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O quê muda? Será que muda? Eu to mudado?


diante dessa indagação sou levado a expor minha opinião mas o que seria essa mudança, é uma guinada?, uma nova forma de ser?, penso que como Gabriel o Pensador, um filosofo como Raul Seixas disse que; "quando agente muda o mundo muda com a gente, agente muda o mundo na mudança da mente, pois quando agente muda agente anda pra frente..... ", quando mudamos o pensamento todo o resto muda como uma exteriorização dessa mudança, mas a mudança, e creio que isso deve ser dito, não necessita ser algo extremamente radical, algumas vezes é necessario mas nem sempre, temos varios pensamentos é todos encontram-se encadeiados numa rede extremamente complexa, onde cada decisão tomada sofre a influencia pelo menos indireta desses emamranhado de conceitos que temos enraizados em nossa mente, logo uma pequena mudança faz a diferença em todos os outros pontos, cito esse fato para tentar elucidar, para mim é não para os outros, pequenas mudanças que geram ganhos extraordinarios, pode parecer loucura tanta besteira escrita, mas não to nem ai, "eu quero dizer, agora o oposto do que eu disse antes", pessoas contestam, pessoas atestam, e pessoas não estão nem ai!

Por que boicotar uma Olimpiada


Os boicotes funcionam? Não. Nos Jogos de 1976, em Montreal, a Tanzânia liderou um grupo de 28 países africanos contra o apartheid sul-africano. O apartheid, contudo, só terminou 18 anos depois, em 1994. Nas Olimpíadas de Moscou, em 1980, no auge da Guerra Fria, o boicote de 65 países, comandado pelos Estados Unidos, teve como pretexto a invasão do Afeganistão pela União Soviética, em 1979. Os soviéticos só saíram de lá em 1989. Hoje, depois do terror dos talibãs, quem está em Cabul são os americanos. Em 1984, nos Jogos de Los Angeles, foi a vez de o bloco comunista, liderado pelos soviéticos, tentar estragar a festa. Tentativa fracassada: foi a edição mais bem-sucedida economicamente da história, com cerca de US$ 223 milhões de lucro, nos primeiros jogos da era de ouro do marketing esportivo.
Quem sai perdendo? Em primeiro lugar os atletas. Depois, treinadores e torcedores, nessa ordem, resume o Pittsburgh Post-Gazzette. Na natação dos Jogos de 1980 o alemão-oriental Jörg Woithe ganhou a medalha de ouro nos 100 metros livres com o modesto tempo de 50s40. Três dias depois da final, lembra David Wallechinsky no livro The Complete Book of Summer Olympics, numa competição realizada nos Estados Unidos, o americano Rowdy Gaines venceu a prova com 50s19. Chris Cavanaugh, o segundo, fez 50s26. Ou seja: os melhores do mundo não estiveram em Moscou. Houve uma aberração: no hóquei feminino havia uma única equipe inscrita, a da União Soviética. De última hora surgiu a seleção do Zimbábue, que levaria o ouro.
Ante tantas perdas, quais são os argumentos para um boicote? Opressão, desrespeito aos direitos humanos e à liberdade de expressão. “Quem conseguirá aproveitar as Olimpíadas sabendo que monges são caçados em Lhasa?”, questiona o alemão Süddeutsche Zeitung ao tratar da política chinesa no Tibete.
O que diz o Dalai Lama? O líder espiritual tibetano, peça central do conflito com o governo de Pequim, disse ser contra o boicote. “Desde o princípio sempre apoiei as Olimpíadas”, afirmou. O Dalai teme, a rigor, que o boicote acirre os ânimos chineses.
Há alternativas ao boicote? Em termos. O caminho do meio – para usar uma expressão cara ao Dalai, que a usa para definir sua postura de apoio à autonomia do Tibete e não independência da China – é o boicote da cerimônia de abertura. A alemã Angela Merkel já disse que não comparecerá. Nicolas Sarkozy ameaça ter a mesma postura. Pouco adiantará.
Essa possibilidade preocupa os chineses? Oficialmente não. Zhan Yougxin, ministro das Relações Exteriores, afirma que “é uma festa de abertura, e não uma cúpula política”, anota a BBC. O incômodo causado no governo chinês pela saída do cineasta Steven Spielberg da curadoria do evento inaugural – em protesto contra o apoio chinês aos massacres em Darfour – indica desconforto.
Qual o temor dos países que repelem o boicote? Bater de frente com a economia que mais cresce no mundo.
Como têm reagido os patrocinadores dos Jogos? Com cautela. Marcas como Coca-Cola, McDonald’s e Volkswagen, entre outros que investiram centenas de milhões de dólares, têm demonstrado preocupação com a situação de Tibete e Darfur. Mesmo assim insistem em afastar-se de questões políticas, escreve a Newsweek. Em Olimpíadas passadas alguns rótulos tiveram problemas com ativistas. Como? Boicote aos produtos.

LINK DE ONDE FOI RETIRADA A MATERIA

Um só povo de varias nações.


Hoje me sinto estranho o que me leva a postar algo novo nesse espaço, acredito que estou um pouco inebriado com esse sentimento que me atingiu como o Tyson em seus bons tempos, mas isso não consegue apagar de minha cabeça uma reflexão que tenho acerca dessa historia chamada olimpíadas, antes de qualquer coisa gostaria de afirma que não sou um antipatriota é que amo minha nação assim como adoro competições esportivas, principalmente as de cunho esportiva, o que não suporto é essa “guerra fria” que vem sendo travada dia após dia no quadro de medalhas, que demonstra o sentido que as olimpíadas vem adquirindo a cada quadriênio que passa, tivemos a guerra ferrenha que era travada entre USA e URSS durante a guerra fria, e agora vemos essa mesma guerra sendo replicada com um dos antigos participantes os USA e a nova vedete do capitalismo a China, inúmeros são os artigos que são escritos mundo a fora a respeito desse fato, mas o que mais me causa indiguinação é o fato da imprensa oficial se fazer de rogada e não assumir a responsabilidade de divulgar tais fatos, não é meu objetivo, é nunca o foi, criticar os atletas que preparam-se durante anos para participarem desse evento, esse que inclusive terminam sendo apenas fantoches nas mão dos comitês olímpicos de cada pais, que na realidade utilizam-se deles para criarem fatos que refletem diretamente nas ações políticas, essas que realmente estão no jogo!
Desde a sua criação os jogos não tinham por essência a finalidade de unir as diversas nações em um só grito um só coração, mas de instigar a competição, e não digo aqui à competição sadia onde todos sairiam ganhadores pelo simples fato de participarem, mas a competição pra demonstrar que determinada nação, raça, é superior a outras, que seus habitantes são mais aptos, são mais fortes, mais rápidos, os jogos não foram elaborados com um caráter de difundir experiências aperfeiçoar técnicas dividir resultados, mas sim com um caráter seletivo, onde vemos nações que desenvolveram técnicas mais avançadas em determinado aspecto, não as revelarem por nada, pelo simples fato de quererem a medalha, posso está sendo hipócrita comigo mesmo ao pensar que eu nessa situação não agiria assim, creio ate que talvez sim, mas é isso que questiono, somos condicionados a competir, a formação que recebemos é pra competir, a máxima que os melhores sobrevivem é vivida a risca dia após dia, e os mais fracos, os desprovidos os como eu, estão condenados a desaparecerem, a não ganhar uma medalha, a amargurar os últimos lugares nos quadros de medalhas, a terem de se dobrar diante dos primeiros lugares, esse quadro de medalhas reflete com precisão o quadro global de desigualdades, vemos os países ditos “desenvolvidos” figurando sempre nos autos deste, e os subdesenvolvidos sempre na rabeta, você pode dizer e Cuba? Cuba é uma prova que podemos mudar isso com um pouco de vontade, não estou afirmando aqui que a solução é seguir o exemplo de Cuba, o que quero afirma é que não devemos seguir os outros exemplos! Um dia teremos olimpíadas onde não haverá medalhas nem competidores, teremos participantes é todos pelo simples fato de serem atletas serão vencedores! Somo um só povo de um único planeta, diferentes em costumes, estereótipos, mas iguais na essência!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

CACHOEIRA

Para Anne Caroline
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Assim como a vida que renasce a cada manhã com um novo raiar do sol, meu amor por você renova-se e multiplica-se, ao ponto de não caber mais apenas no meu coração.
É um sentimento que cresce de forma exponencial, ocupando cada espaço de meu ser, nasce no mais profundo de minha alma e explode em cada palavra que verte de meu coração. Com a violência de uma cachoeira, que flui dos mais altos montes corre por sinuosos rios ate deságua num mar de felicidade que preenche toda a terra.
Não podendo conter tamanha força em meu peito vejo-me obrigado apenas a deixar correr, correr para o infinito, onde quem sabe na imensidão do espaço este se dissipe!
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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O Amor e a sobrevivência da confiança!

Toda a discussão acerca do fato de o homem amar ou não amar recai não no homem em quanto gênero, fêmea Macho, mas enquanto espécie é sabida que a espécie é um conjunto de elementos que apresentam determinadas características semelhantes do ponto de vista genético, mas que apresentam enormes diferenças ocasionadas por sua formação no que se refere à conduta, seu modus operandi..
É essa sim, a espécie humana, que apresenta uma dificuldade em relacionar-se, prova maior não há que a imposição de regras para o convívio, esse espécime assim como a grande maioria dos animais presa primeiro pela sua individualidade e por um conjunto de regras culturalmente internalizadas nele, nesse período da civilização a cultura apregoa a não necessidade de uma ligação afetiva para o relacionamento, fato que termina sendo replicado, e afeta uma grande maioria de indivíduos que incorporam em seu senso comum, que isso é uma verdade irrefutável, porém relegam que mesmo em uma formação dominante, onde temos os meios de comunicação e o convívio como moldes para a formação de conduta e caráter social, ainda a certos valores que são respeitados por grupos que preferem não seguir o que é pregado por essa cultura, mas procuram assentar suas crenças no respeito mutuo e no amor, acredito que o primeiro e produto do segundo.
Logo posso afirma categoricamente que sempre encontraremos homens e mulheres que amam que ainda não tiveram a magia do amor apagada de suas vidas, acredito que experiências ruins podem terminar influenciando indivíduos a não confiarem uns nos outros, o que provoca essa onda desmedida de casos de infidelidade e de não firmação de compromissos, mas creio também que as pessoas que acreditam no amor, ao passar por situações dessas devam ergue a cabeça e seguir em frente, é digo que é melhor morrer tentado achar alguém especial, a desistir do amor e seguir uma vida guiada por simples conveniências afirmando não existir o amor e baseando sua vida nessa filosofia. Eu acredito no amor, mas também acredito que é difícil dar um voto de confiança a alguém!
Amor gera confiança mutua!
O mundo está perdendo o amor, e junto à confiança do homem no homem.
Caminhamos mais do que nunca para uma sociedade baseada apenas em contratos que necessitam de poder coercitivo para fazer vale-los, a muito a palavra de uma pessoa representa pouca coisa nesse sistema de regras instituídas juridicamente, mas agora a vemos em declínio mesmo onde ainda não a uma jurisdição que é no coração.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A globalização/uniformização da cultura/monopólio da informação?

Sempre que penso na globalização meus olhos voltam-se para a perspectiva de uma imposição de cultura, falo em cultura por entender que ela que norteia as decisões dos homens, vista aqui como um conjunto de valores arraigados no individuo consciente e inconscientemente apreendidos, ou manutenção da cultura hegemônica, referindo-me a cultura euro-ocidental.
Como essa imposição dá-se por meio de sua replicação um dos fatores preponderantes é a questão da educação formal, dentro da educação temos uma uniformização da realidade, sem um olhar diferenciado para a realidade local, imaginando que o mundo é igual, que todos os sistemas de valores devem ser os ditados por essa cultura hegemônica, que o consumismo desenfreado e as desigualdades sociais sejam coisas normais, que indivíduos tornam-se bandido por que são dotados de ma índole, não lembrando a relação com a questão de perspectiva social de vida, chances, que é pobre porque não trabalha que se trabalhar duro pode um dia viver melhor, mas que alguns não precisam trabalhar e já gozam dessa regalia, são pacotes fechados de “educação”, onde não cabem acréscimos e devem ser seguidos a risca, como se o apreender fosse semelhante a uma receita de bolo, pega-se a historia escrita pelas classes dominantes, acrescenta-se uma pitada de matemática, um pouquinho de religião para manter o conformismo, geografia para demonstra a importância da dominação humana sobre a natureza, separa-se tudo em porções pequenas, dadas separadas, pois dentro de um mundo dito globalizado, ainda temos uma educação que faz pensar a realidade em pedaços, frações de um inteiro, quando na verdade deveríamos ver o inteiro e só depois pensar em tentar fracioná-lo, assim não escondendo nessas frações detalhes que os ligam intrinsecamente.
E esse individuo que essa educação forma é treinado para replicar esse sistema, não lhe é dado o direito de questionar, a chance de construir, contribuir, tudo que ele sabe, que aprendeu fora desse sistema, que seus pais lhe ensinaram, que as gerações de seu povo utilizavam, não passa de nada, não é conhecimento é sub-cultura deve ser abandonado, pois não é cientifico, mas o que é cientifico?, nada mais do que aquilo que a sociedade cientifica considera que o é, não questiono aqui a leis gerais da física, mas sim o porque dentro desse sistema tenho de me submeter a um empregador que me faz trabalhar 8 horas diárias e que obtém seu lucro na exploração de meu trabalho!, porque tenho de estudar a formação do continente europeu e não a do africano?, quem deu o direito para um homem ser o dono do mundo?, não uniu-se o homem em sociedade para a sobrevivência da espécie?, porque essa mesma sociedade quer acabar com ela mesma agora em beneficio de pequenos grupos de interesses!
Pensar a globalização da terra desse modo é negar a capacidade do ser humano de ser diferente, lhe dizer que os modos de aprender devem ser os mesmo para todos que somos iguais, é matar a capacidade inventiva do homem, a globalização seria um movimento ótimo se não fosse como uma imposição, esta se pensada como uma crioulização (termo utilizado por Glissant em Introdução a uma poética da diversidade, diferente da mestiçagem ele coloca a impossibilidade probabilística de saber o que vai dar, como diria Falcão de O RAPA, “...só misturando pra ver no que vai da...”) onde os vários elementos heterogêneos colocados em relação se inter-valorização, onde não há uma degradação ou inferiorizarão de nem um dentro desse mix, sem um norte ao acaso, uma “globalização natural” onde não haveria uma cultura hegemônica para que as outras fossem apenas termos acessórios, que são incluídos apenas quando convém, como acontece atualmente, seria a salvação para a terra, pois ao pensar nessa uniformização, que os intelectuais chamam de globalização, vemos o quanto esse termo é excludente, pensemos nos seus maiores pregadores.
Os USA, pregam a globalização como se fosse algo bom e que se igualariam as culturas onde os benefícios desta seriam para todos, mas vivem metendo-se nas economias menores, protegem seus produtos com subsídios, atacam sem motivo países que não seguem o seu “modelo de democracia”, a União Européia, compactua com tudo isso e pratica exatamente as mesmas modalidades de atrocidades globalizadas, ou melhor globalizantes são extremamente xenófobos e apregoam uma supremacia, cultural, eu digo a única supremacia deles è bélica!
Impressiona-me ainda o modo como essa questão de uniformização globalização atinge apenas os âmbitos que os interessam, pensemos a questão da informação, e sabido de todos o poder de libertação que a informação carrega, e o maléfico que sua manipulação dissemina, logo vemos o poder que a mídia escrita e áudio visual tem de influenciar as massas, não me refiro aqui a um simples jornaleco que faz uma política medíocre, esse também faz seu papel manipulador porem e manipulado em um âmbito maior, mas dos grandes formadores de opinião que definem as noticias em âmbito global que possuem sede em vários países que são ditos respeitáveis, estes que decidem o que o mundo pensa a respeito de determinado assunto!
Mas tenho uma esperança, a internet, que nessa perspectiva considero Lutero das mídias, quer fazer uma mudança, reforma, mostrar que nem tudo que a TV passa é verdade que nem tudo que nos é mostrado é o todo, mas assim como Lutero a net encontra a barreira da acessibilidade, nem todos no tempo de Lutero sabiam ler latim, logo as bíblias em latim não valiam nada era preciso popularizar, creio que esse é o caminho de que devemos tomar, popularizar, imaginemos o numero de pessoas que ainda são analfabetos digitais, a quantidade de indivíduos que são privados do saber, o numero de livros aos quais não temos acesso, o volume de informação que uma pequena parcela da sociedade detém, e o que eles nos dão?, os pacotes fechados!, onde eles escolhem o que devemos ou não saber, e quanto devemos pagar pra saber, respeito as leis de patentes mas entre “um” dono de uma patente e a “humanidade” não preciso dizer quem deve esta em primeiro plano.
Eu digo sim para a globalização da diferença, e não a globalização da uniformização, espero estar vivo no dia que a informação abrir os olhos da humanidade espero fazer parte desse movimento, não somos iguais, um dia nos unimos para sobreviver creio que esses tempos voltaram.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Uivar de mudanças.

Finda-se mais um dia, deitada no sofá encontra-se Sofia, cabelos molhados, pele fresca exalando um perfume de maracujá, acabara de tomar um banho relaxante, após dia árduo de trabalho. Seus dedos entrelaçam-se com os de Cesar, ela fita o nos olhos, e percebe que este tem suas atenções voltadas para janela, no horizonte sopra um vento forte e continuo, que o mantém perplexo, Sofia cansada o interpela sobre o que prende sua atenção no horizonte, mas este se mantém imóvel e calado, Sofia fica mais atônita, mas, resolve abandonar seus questionamentos diante do silencio. Uma velha castanheira, balança com o uivar do vento, e repentinamente esta desaba. Em seu interior Sofia sente que algo em sua vida vai mudar, um vento deste sempre e um mal pressagio, dizia a mãe de Sofia a esta, em sua breve adolescência. Cesar permanece indiferente, mesmo com o ecoar da queda da castanheira que de certo chamou a atenção de toda cidade, por um momento ele desloca sua atenção para a castanheira, esta com suas raízes esparramadas pelo ar ainda demonstra sinal de vida, mesmo não tendo mais como suster-se Cesar não conseguindo mais conter-se deixa escapar uma lágrima que escorrendo pelo rosto vai parar em seus lábios, Sofia porem não compreende o motivo que o fizera derramá-la. Sofia tem novamente o pressentimento, com se já o soube-se a resposta, vacila ao perguntar qual o problema. Cesar enxuga o rosto levanta e sai, naquele momento Sofia já sabia que nunca mais o veria de novo. Cesar fora enfeitiçado por uma jovem chamada Diana, diferente de Sofia que possuía cabelos castanhos longos e ondulados inspirando um ar de singeleza e delicadeza a quem a observasse, Diana era uma rosa selvagem, possuía cabelos ruivos, e um olhar de pura malícia, destas que levam homens a tornarem-se simples meninos, Cesar havia a conhecido em um bar, durante uma noite chuvosa, após pequena discussão com Sofia, e esta o encantou no primeiro momento que este direccionou-lhes o olhar. Manterá uma relação dupla com Sofia e Diana por três longos meses, mas seu coração não suportava mais enganar Sofia, porem também não conseguia abandonar os afagos quentes e libidinosos que recebia de Diana. Diante desse impasse Cesar viu-se impelido a decidir, ou a paixão e lascívia de Diana, ou o amor e carinho de Sofia. Infeliz foi em sua decisão, é após três anos com Diana, descobriu que esta, não dedicava seus carinhos exclusivamente a ele, desde o primeiro dia que á havia conhecido esta já possui inúmeros outros, mas a paixão o havia cegado, e não virá a quantidade de amantes com os quais Diana mantinha relações. Agora passado três anos, parece que o encanto acabou e Cesar cai na real. Sentado em seu estúdio, falido, por suster três anos de festas e diversão intermináveis, segurando a foto de Sofia, novamente aquela lágrima lhe vem ao canto dos olhos, porem dessa vez acompanhada de varias outras e um turbilhão de sentimento, regidos pelo de perda, o de haver feito uma escolha errada, Sofia o amará, e este a trocou por um simples desejo de lascívia, uma aventura de bar, decadente e sozinho adormeceu. Cesário agora olha-se no espelho e parece não reconhecer a figura que também lhe encara, não possui mais o vigor de sua juventude, seus olhos que outrora eram tidos como ávidos e sagazes, aparenta uma cor verde opaca sem vida, seus cabelos parecem desbotar em suas têmporas, só, velho e falido, este volta seus pensamentos para Sofia, pensa em como esta deveria esta, se ela teria encontrado outra pessoa que a ame, pensou em Sofia o dia inteiro, ate que a noite caiu, pela janela este observa o luar, era noite de lua cheia, e as sobras azuis das árvores tomavam formas imprecisas, olhando aquela janela, lembrou do dia em que havia decidido fugir com Diana ao invés de ficar com Sofia, um vento forte e constante soprou ecoando pelas montanhas, como o vento daquele dia, seu telefone tocou.

Ninho vazio


Volta triste o passarinho.
Volta logo pro teu ninho.

Sozinho, sozinho.

Volta logo passarinho, volta, volta.

Buscaste no céu, nas águas e no chão, porem não encontrou.
Voltou na solidão.

Volta logo passarinho, volta, volta.

Vistes varias peruas, pavões cardeais e bem-te-vis.
Não se agradou delas, nem elas de ti.

Volta logo passarinho, volta, volta.

Em meio a sua busca pensou ter achado.
O passarinho seria esta que traria pro seu ninho.
Coitado, sozinho.

Volta triste passarinho não era sua vez.
Sozinho, sozinho,

Volta logo passarinho e destrói esse teu ninho.
Sozinho, sozinho.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Leitura de Sentimentos

No canto da sala jogado ao chão,
Ao lado de um livro a um coração,


Assim como livro velho e acabado,
O coração apresenta o mesmo estado,

No livro escrito a varias estórias,
De Reis e princesas,
Majestades e glorias,

Já no coração encontra-se escrito,
Aquilo que um dia teriam lhe dito,

Marcas do passado historias felizes,
Amores perdidos varias cicatrizes,

Nesse livro a capa não chama atenção,
Esta destruída como coração,

Mas as palavras nele gravadas,
Revelam a essência de sua alma.

Um dia eu lera esse velho livro,
Foi-me revelado o que havia escondido,

Que observando no livro, apenas a capa,
A essência deste quase me escapa.

Após a leitura veio à reflexão,
Olhei para o canto vi o coração.

Mesmo largado e não sendo bonito,
Deve ser lido assim como um livro.

terça-feira, 1 de julho de 2008

construindo uma nova historia


Grandes são as desigualdades que ainda assolam a sociedade brasileira, multiplicam-se os motivos para buscarmos a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, cientes que essa formulação de sociedade passa por um processo histórico, de formação de atores conscientes dos seus papeis dentro da sociedade, e certos que a juventude como futuro próximo e protagonista dessa sociedade, levantamos a discussão acerca da diversidade étnica que é um fator preponderante no Brasil e no mundo, quando a pauta e igualdade.
Vivemos em um mundo onde a variedade de etnias supera com folga o numero de nações, e não podemos relegar o fato de o ser humano não ser uma raça na qual os indivíduos apresentam a mesma aparência e ideologias, mas também não podemos deixar de salutar que somos uma única espécie o homo sapiens sapiens.
Todos os dias somos bombardeados com informações sobre a globalização e sobre a quebra de fronteiras, onde aparentemente caminharíamos para uma sociedade global, mas em contra partida vemos que toda essa integração apregoada por diversos meios de comunicação, não ultrapassa as barreira do mercado financeiro, freqüentes são os abusos cometidos contra indivíduos que não possuem o tipo físico e cultural correspondente aos padrões impostos por essa cultura euro-ocidental, desde as populações ditas tradicionais que são criticadas por seu modo de viver, ate as populações carentes as quais não a e dado o direito de viver.
Inúmeros são os casos que poderíamos citar referentes a essa forma de antropocentrismo, ou etnocentrismo, desde a discriminação a povos indígenas, populações ribeirinhas, referentes a intolerâncias religiosas, e ideológicas, ate o mais animal dos preconceitos que refere-se a cor da pele.
Dentro de um pais como o Brasil onde e vinculado pela mídia que não há essa forma de preconceito vivemos e vivenciamos uma grande mentira, não negamos que varias foram as conquistas obtidas pela população negra dentro dessa nação, que diga-se de passagem foi construída a vários braços dos quais grande parte eram negros, desde a lei áurea ate os dias atuais, mas mesmo dentro dessas conquistas ainda encontra-se arraigado um preconceito em grande parte da população, sabemos que isso e uma conseqüência do modo como foi ocupada e desenvolvida a nação, onde o negro não tinha representação.
Mas certos que foi construído historicamente esse preconceito, e que nunca poderemos mudar o passado, decidimos dar um novo recomeço, e construir historicamente uma nova nação onde o que conta não e a cor de minha pele, ou os trajes que visto, mas onde todos tem as mesma oportunidades.
E nos da juventude não entregaremos nossa nação como a encontramos para a próxima geração, queremos uma sociedade melhor e sabemos que somente juntos seremos capazes de construí-la.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

DUBIO


Se as rosas possuem espinhos é porque nem tudo é belo e a beleza precisa de espinhos para mostrar que a um preço a ser pago, viver para trabalhar ou trabalhar pra viver, vale a pena pagar o preço de entregar-se de corpo e alma em busca da riqueza material, independente de sentimentos, ou o inverso também e valido, minha cabeça e consumida pela dualidade da vida, crescer talvez seja a parte mais difícil da vida, sinto a pressão de ser um homem com cabeça de criança, acredito que tudo e bom e que as pessoas são incapazes de fazer o mal, por pura e simples vontade, não compreendo que pessoas podem fazer atrocidades, que um ser não se comove ao ver outro aflito, a individualidade mata a vida dia pos dia. Sou cobrado a acreditar que a vida não e um conto de fadas, mas porque não o seria, quem apaga a magia do mundo, perco minhas esperanças, a vejo esvaindo-se com cada dia que passa como um rio que corre para o nada, mas a criança que briga todo dia com esse selvagem homem que me e imposto a ser não desiste, vê que ainda a esperança pois mesmo na destruição observa que a vida teima em floresce, que nos somos mais forte que eu, que podemos mudar o curso desse rio, vê seu destino e decidi para onde ele deve ir, que a vida e mutável, e que essa mesma criança que briga comigo briga com todos mesmo quando e colocada no canto calada de castigo.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

LUTAR


A vida é injusta pra quem luta?
Mas não vamos deixar de lutar.
A morte na luta é injusta?
Mas não vamos deixar de lutar.

A vida se consome em luta!
Mas não vamos deixar de lutar.
A morte faz parte da luta!
Mas não vamos deixar de lutar.

A vida sem luta e vazia.
Não vamos deixar de lutar?
Não a gloria para morte.
Vamos deixar de lutar?

A vida é mais fácil sem luta.
Deixa de lutar.
Morrer é o futuro que assusta.
Mas viver é lutar.
Lutar.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

“ Nos queremos viver”

E com profundo pesar e esperança que nesse ano completa-se 20 anos sem Chico, porém ele continua cada vez mais vivo na luta de seu povo, e seus ideais continuam presentes na construção de nossa sociedade, a sua partida antecipada por defender os interesse da Amazônia frente a seus inimigos, representa o plantio de uma semente, que morrendo termina por gerar a vida, no coração de cada um morador dessa imensa mãe chamada floresta, nosso grande Chico, representa um marco, onde, fez-se necessário sua partida para que os holofotes do globo fossem direcionados paras os problemas reais que as florestas e suas sociedades enfrentam.

Chico homem da floresta de coração, e da sociedade por opção, uniu os interesses da população com os da floresta, esteve sempre à frente de sua época, em quanto eram pensados um desenvolvimento predatório, com exploração desmedida das florestas, ou um ambientalismo extremista sem a presença humana, Chico via na junção dos dois a solução para o planeta, mostrando a possibilidade de o homem viver junto à floresta extraindo dela sua vida, mais sem retirar por isso a vida dela.

Por tudo isso e, principalmente, pela imensa necessidade de se restabelecer de forma cada vez mais forte e consistente a aliança entre o homem e a floresta e que se propõe que este ano seja o Ano Chico Mendes. Um grito nos quatro cantos do país e do mundo pela luta em defesa da floresta e de suas sociedades.

O Ano Chico Mendes é um ultimato para todos engajarem-se nessa luta. Que esse ano seja um marco, uma renovação de votos entre os homens e as florestas, numa nova afirmação da aliança de que a aldeia global não independe da floresta, e um chamado de alerta para raça humana, e suas formas predatórias de dominação. Um clamor da floresta e seu povo, um pedido para viver.

Chico Mendes Vive.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Aniversario


Tem dias que o mundo não e importante.
Que todo o resto parece distante.

Fora do contexto, longe da humanidade.
Que os olhos se voltam para individualidade
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Mas poucos são dias que se fazem assim
Quando não nos importamos com o que acontece de ruim,

Um dia apenas longe da sociedade.
Onde o importante e a felicidade.

Diferente de todos não e só mais um.
A estréia no mundo de pessoas comuns


Pra todos, mais um, pro inchaço da terra.
Pra outros a magia do dia da estréia.

Vários ângulos a mostra de um mesmo dia.
Uns vêem cotidiano, outros vêem magia
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O aniversario, a comemoração, de que a vida e bela.
Não importa a situação.
Ao menos pra alguém nessa imensidão.

quinta-feira, 27 de março de 2008

FORMALIDADES

Foi sublime, parecia coisa de cinema.
Nos olhamos, e estava feita a cena.

Em um ônibus lotado, cheio de gente indiferente.
Falávamos com os olhos, em uma cumplicidade displicente.

Lancei-lhe um sorriso discreto, de pronto fui respondido.
Já tinha a certeza, o desejo era correspondido.

De contornos suaves, e um ar de menina.
Naquele momento sabia, você seria minha sina.

Seus olhos castanhos, de cabelos cor igual.
Sorriso malicioso, pensamento surreal.

Calculistas, pensei deve ser minha ação.
Outra chance, talvez nunca, parti pra aproximação.

Mas o acaso, como chamam o destino.
Contra mim armou, e eu terminei caindo.

Seu ponto chegou, e ela se pos a descer.
Sozinho, fiquei, e pensei, será que ainda ei de lhe vê.

Ela e mais uma das que cruzam olhares.
Sorrisos de canto, prantos, tudo apenas formalidade.

segunda-feira, 24 de março de 2008

No isolamento da rede.


Sentada em sua mesa, repousa seu corpo inerte.
Enquanto sua mente vaga, no obscuro da Internet.

Isolada por paredes que a querem conter.
Dominam seu corpo, mas a cabeça teima em desobedecer.

Adentro seu recinto, por um instante tenho atenção.
Mas retorna seus olhos, para onde esta sua concentração.

Perdida em meia rede, em seu mundo virtual.
Tc, add troca foto, na pagina de relacionamento pessoal.

Uma fuga, sem saída, viajando no mesmo lugar.
Varias pessoas desconhecidas querendo lhe add.

Palavras são escritas, mas nos olhos nunca ditas.
Sentimentos arquitetados construídos é sem vida.

E um mundo de falseio, tecnologia e informação.
Mas na busca de um abrigo ,é a fuga da prisão.

As paredes lhe sufocam, quer vôos alçar.
Conhecer varias pessoas, estar em outro lugar.

Os grilhões que lhe prendem, não permite essa ação.
Sobra à rede, Internete, um sopro de ilusão.

quinta-feira, 13 de março de 2008

SOZINHO


Ante o mundo sou mais um.
Passo despercebido é sou tido como comum.

Tudo que faço parece não modificar.
Estou me exaurindo e não consigo mudar.

Sinto-me impotente, ante essa confusão.
Será um dia possível, alguém ouvir minha opinião.

Consciente deste fato, já pensei em me entregar.
Vem o desanimo, impotência, quero alguém pra me ajudar.

Porém um velho sábio, me contou de um passarinho.
Que um dia em um incêndio, tentou salvar tudo sozinho.

O leão todo garboso, não pensando em mais ninguém.
Fugia do incêndio, mas parou e observou bem.

O passarinho pequenino, no seu bico, água a carregar.
Queria salvar a floresta, pois esse era seu lar.

O leão afirmou, salva-te passarinho não a mais solução.
Tudo que fizeres, será esforço vão.

Minha parte estou fazendo, afirmou o passarinho.
Mesmo que ninguém me ajude, a farei sozinho.

O desanimo e um fato, uma situação comum.
Principalmente quando somos, nada mais que apenas um.