segunda-feira, 24 de março de 2008

No isolamento da rede.


Sentada em sua mesa, repousa seu corpo inerte.
Enquanto sua mente vaga, no obscuro da Internet.

Isolada por paredes que a querem conter.
Dominam seu corpo, mas a cabeça teima em desobedecer.

Adentro seu recinto, por um instante tenho atenção.
Mas retorna seus olhos, para onde esta sua concentração.

Perdida em meia rede, em seu mundo virtual.
Tc, add troca foto, na pagina de relacionamento pessoal.

Uma fuga, sem saída, viajando no mesmo lugar.
Varias pessoas desconhecidas querendo lhe add.

Palavras são escritas, mas nos olhos nunca ditas.
Sentimentos arquitetados construídos é sem vida.

E um mundo de falseio, tecnologia e informação.
Mas na busca de um abrigo ,é a fuga da prisão.

As paredes lhe sufocam, quer vôos alçar.
Conhecer varias pessoas, estar em outro lugar.

Os grilhões que lhe prendem, não permite essa ação.
Sobra à rede, Internete, um sopro de ilusão.

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