terça-feira, 7 de abril de 2009

Seringais e Quilombos, Um Passo a Frente.


Há uma ligação muito forte entre o seringueiro e o quilombola ambos carregam um legado, esse legado é a convivencia pacifica e igualitaria entre os habitantes da florestas e a propria floresta, entre o homem e o proprio homem, ambos vivem a anos dentro das floresta e nunca a agrediram trabalham de forma comunitaria e não permitem a esploração de seu companheiro. Devemos trabalha para que essa ligação possa desenvolver-se com fins de aliança.

O Que destroi a floresta são formas de desenvolvimentos que lhe são alheias exploração desmedida de recursos naturais, exploração do homem pelo homem, seringueiros e quilombolas veem na floresta a vida, e com um outro diferencial há os que pensasem na floresta como um impecilio para o desenvolvimento para a geração de lucro, mas a floresta e a economia viva, a floresta e a casa, o supermercado, a existencia dos povos.

Mas para que essa hamonia permaneça é necessario surgi uma aliança entre os povos que vivem nas floresta para que estes possam estar defendendo seu habitat de forma conjunta. A luta dos povos da floresta é uma luta pela vida, pelo reconhecimento da soberania do povos, por isso essa luta perpassa pela causa da igualdade racial e do direito a posse da terra para as Comunidades Quilonbolas.

Assim como as senzalas os seringais eram locais de grandes concentrações de escravos, os nordestinos vindos para a amazonia eram presos por uma divida que nunca pagariam, mas, assim como os negros que nunca perderam seu espirito de liberdade e seu sonho de viver, esses seringueiros quebraram os grilhões que os prendiam e muitos hoje possuem propriedades, e suas terras são reconhecidas, porem uma grande parcela espulsa hoje incham as periferias de Rio Branco.

Dizemos isso para mostrar que sabemos e sentimos em nossos brios as injustiças que a sociedade brasileira causou aos indigenas e afro-descendentes desde de o momento que estes foram arancados de sua madre terra e trazido para serem a mão de obra da metropole dentro dos campos colonias, ate os dias atuais onde ainda vemos uma cultura eurocentrista elitista, que exclui os que não lhe são favoraveis dos campos de decisões, afirmamos ainda que essa sociedade nunca reparou os danos que causou a esses povos, e a nem um outro e que grande parcela dessa população excluida dos meios de sobrevivencia, do direito a determinação cultural, do primeiro direito o direito a vida, hoje encontra-se as margens da sociedade.

Sabemos porem que esses homens e mulheres mostraram-se, e se mostram, mais fortes que o sistema que os oprimi, fugiram, fundaram sociedades, voltam a suas raizes, um dia tirados das florestas, savanas e desertos africanos, agora vivem nas florestas brasileiras.

“Tradicionalmente, os quilombos eram das regiões de grande concentração de escravos, afastados dos centros urbanos e em locais de difícil acesso. Embrenhados nas matas, selvas ou montanhas, esses núcleos se transformaram em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio, alguns tendo mesmo prosperado. Existem registros de quilombos em todas as regiões do país”.
“Os seus habitantes, denominados de "quilombolas", eram originalmente agrupamentos de ex–escravos fugidos de seus senhores desde os primeiros tempos do
período colonial. Em algumas épocas e locais, tentaram reproduzir a organização social africana, inclusive com a escolha de reis tribais.”

E seu descendentes lutam dia apos dia contra o preconceito de uma sociedade, contra as mazelas de uma cultura que os excluiu, pelo direito a existir, a poder manifetar-se culturalmente a ser o que são homens e mulheres livres.

A natureza é livre, e vive em sua diversidade, nos entendemos que a bandeira do Meio Ambiente é a bandeira da Vida, não basta apenas parar de poluir, como uma imposição, isso tem de estar na cultura, já teve um dia e quizeram nos arancar isso, nossa luta é para permanecer.

Caminhemos a diante, todos por um, um mundo melhor


Nos queremos viver!