quarta-feira, 5 de novembro de 2008

SOMOS "TUDO" UM


O ambiente (entenda-se como a relação sociedade e habitat, partindo do pré-suposto de que a sociedade não engloba apenas os seres humanos e suas complexas relações entre si, mas toda a diversidade de seres) e extremamente complexo assim como seu entendimento.
Mesmo a sociedade fazendo parte do ambiente, esta se põe alheia a este o partindo ao meio, dando a imprecisa aparência de serem seres distintos, o que acaba opondo duas partes de um todo, dificultando o entendimento, falar de crescimento e progresso não se baseando no bem estar sócio-ambiental, é desequilibrar a balança,
O elevado índice de consumo e a conseqüente industrialização desmedida esgotam ao longo do tempo os recursos da Terra, que levaram milhões de anos para serem compostos. Essa contradição nas relações Homem-Natureza reside principalmente nos processos industriais criados pelo homem e para o homem, esse processo é visto como gerador de benéfices, porém o homem se afastou do mundo natural como se não fizesse parte dele, com isso a humanidade conseguiu contaminar o próprio ar que respira a água que bebe o solo que provém os alimentos, os rios, destruirão seu habitat. Todas essas destruições colocam em risco a sobrevivência da Terra e dos próprios seres humanos.
Para que isso não continue ocorrendo e importante haver um processo participativo e sustentável, de discussões proposições e implementação destas, cada um fazendo a sua parte e respeitando o ciclo de cada ser existente no planeta. As técnicas adquiridas pelo homem devem servir para proteger o planeta e não para seu assassinato, e suicídio da espécie humana.
Essa forma desenfreada de apropriação dos recursos naturais vem ocasionando a escassez global de recursos naturais, que tem levado a uma valorização da Amazônia, que vista como ultima esperança da terra, sofre a preção de várias instituições financeiras que pretendem dar os ditames para o futuro desta, nos Amazônidas sabemos da importância desta floresta e por isso que exigimos respeito de todos que a denigrem, para com a população que a compõem, não para suas elites que venderiam a alma para os mercados globais, mas para seu povo que nunca daria sua alma sem luta, e entrega seu sangue todo dia para a sobrevivência.
Ressaltamos sempre a importância de que os recursos que cheguem à região amazônica sejam administrados por cidadãos atuantes nesta, cuja governança precisa ser reconhecida e defendida nacional e internacionalmente.
E afirmamos a todos que o mais importante não são as divisas, mas a população que habita essa grande mátria chamada Terra.

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