Após a segunda grande guerra, não mais os preciosos soldados arregimentados para a árdua guerra da borracha eram necessários para os conflitantes, esquecê-los esta foi a honraria cedida.
No seio da mata esses bravos homens seguiram suas vidas, esquecidos, apagados, porém a paz é privilegio de quem pode pagar, e sob a batuta do desenvolvimento se decide ocupar, e como dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço alguém tinha de perder.
Choro, matança, exploração e ganância.
O pobre tem de sair, índios, seringueiros, cablocos, entre outros.
A mata tem de cair.
Surgem movimentos em defesa da vida, de seus lares a floresta, porem na surdina desenvolvem-se estes confrontos que não eram conhecidos ate aquele ponto, ganham mídia a partir de um momento, um seringueiro vai defender seu povo seu sustento.
Chico Mendes era um dos muitos que estavam nessa empreitada, com a incumbência de ser porta-voz de um povo conta seu algoz.
Reserva extrativista, alianças dos povos da floresta.
E possível viver em harmonia, quem achar que não que compre a briga.
Uma bala tentou matar o que fala.
Mas um grito de muitos, nunca se cala!
Um problema do globo nos é revelado não tem nação local, a destruição é mundial.
A ganância da vida destrói a madre terra que solida se desmancha pelo ar, e chora,chora o choro dos excluídos dos explorados, tomada pelo vírus que consome corações degenera nações e dizima a vida, o eu, eu tenho, eu posso, eu vou, eu sou!
As águas correram, vinte anos passaram.
Novos problemas surgiram, alguns se agravaram.
Vitorias tivemos, não podemos negar.
Derrotas também tivemos de amargar.
O planeta requer sua cidadania, ser levado em consideração nas decisões, respeito.
Duas décadas se passaram e desde então somos levados todos os dias a reaver nossos padrões de vida, pensando em alternativas de desenvolvimento ou não, sustentável, insustentável, uma coisa e certa temos de nos suster, terra homens sobreviveremos?