sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O quê muda? Será que muda? Eu to mudado?


diante dessa indagação sou levado a expor minha opinião mas o que seria essa mudança, é uma guinada?, uma nova forma de ser?, penso que como Gabriel o Pensador, um filosofo como Raul Seixas disse que; "quando agente muda o mundo muda com a gente, agente muda o mundo na mudança da mente, pois quando agente muda agente anda pra frente..... ", quando mudamos o pensamento todo o resto muda como uma exteriorização dessa mudança, mas a mudança, e creio que isso deve ser dito, não necessita ser algo extremamente radical, algumas vezes é necessario mas nem sempre, temos varios pensamentos é todos encontram-se encadeiados numa rede extremamente complexa, onde cada decisão tomada sofre a influencia pelo menos indireta desses emamranhado de conceitos que temos enraizados em nossa mente, logo uma pequena mudança faz a diferença em todos os outros pontos, cito esse fato para tentar elucidar, para mim é não para os outros, pequenas mudanças que geram ganhos extraordinarios, pode parecer loucura tanta besteira escrita, mas não to nem ai, "eu quero dizer, agora o oposto do que eu disse antes", pessoas contestam, pessoas atestam, e pessoas não estão nem ai!

Por que boicotar uma Olimpiada


Os boicotes funcionam? Não. Nos Jogos de 1976, em Montreal, a Tanzânia liderou um grupo de 28 países africanos contra o apartheid sul-africano. O apartheid, contudo, só terminou 18 anos depois, em 1994. Nas Olimpíadas de Moscou, em 1980, no auge da Guerra Fria, o boicote de 65 países, comandado pelos Estados Unidos, teve como pretexto a invasão do Afeganistão pela União Soviética, em 1979. Os soviéticos só saíram de lá em 1989. Hoje, depois do terror dos talibãs, quem está em Cabul são os americanos. Em 1984, nos Jogos de Los Angeles, foi a vez de o bloco comunista, liderado pelos soviéticos, tentar estragar a festa. Tentativa fracassada: foi a edição mais bem-sucedida economicamente da história, com cerca de US$ 223 milhões de lucro, nos primeiros jogos da era de ouro do marketing esportivo.
Quem sai perdendo? Em primeiro lugar os atletas. Depois, treinadores e torcedores, nessa ordem, resume o Pittsburgh Post-Gazzette. Na natação dos Jogos de 1980 o alemão-oriental Jörg Woithe ganhou a medalha de ouro nos 100 metros livres com o modesto tempo de 50s40. Três dias depois da final, lembra David Wallechinsky no livro The Complete Book of Summer Olympics, numa competição realizada nos Estados Unidos, o americano Rowdy Gaines venceu a prova com 50s19. Chris Cavanaugh, o segundo, fez 50s26. Ou seja: os melhores do mundo não estiveram em Moscou. Houve uma aberração: no hóquei feminino havia uma única equipe inscrita, a da União Soviética. De última hora surgiu a seleção do Zimbábue, que levaria o ouro.
Ante tantas perdas, quais são os argumentos para um boicote? Opressão, desrespeito aos direitos humanos e à liberdade de expressão. “Quem conseguirá aproveitar as Olimpíadas sabendo que monges são caçados em Lhasa?”, questiona o alemão Süddeutsche Zeitung ao tratar da política chinesa no Tibete.
O que diz o Dalai Lama? O líder espiritual tibetano, peça central do conflito com o governo de Pequim, disse ser contra o boicote. “Desde o princípio sempre apoiei as Olimpíadas”, afirmou. O Dalai teme, a rigor, que o boicote acirre os ânimos chineses.
Há alternativas ao boicote? Em termos. O caminho do meio – para usar uma expressão cara ao Dalai, que a usa para definir sua postura de apoio à autonomia do Tibete e não independência da China – é o boicote da cerimônia de abertura. A alemã Angela Merkel já disse que não comparecerá. Nicolas Sarkozy ameaça ter a mesma postura. Pouco adiantará.
Essa possibilidade preocupa os chineses? Oficialmente não. Zhan Yougxin, ministro das Relações Exteriores, afirma que “é uma festa de abertura, e não uma cúpula política”, anota a BBC. O incômodo causado no governo chinês pela saída do cineasta Steven Spielberg da curadoria do evento inaugural – em protesto contra o apoio chinês aos massacres em Darfour – indica desconforto.
Qual o temor dos países que repelem o boicote? Bater de frente com a economia que mais cresce no mundo.
Como têm reagido os patrocinadores dos Jogos? Com cautela. Marcas como Coca-Cola, McDonald’s e Volkswagen, entre outros que investiram centenas de milhões de dólares, têm demonstrado preocupação com a situação de Tibete e Darfur. Mesmo assim insistem em afastar-se de questões políticas, escreve a Newsweek. Em Olimpíadas passadas alguns rótulos tiveram problemas com ativistas. Como? Boicote aos produtos.

LINK DE ONDE FOI RETIRADA A MATERIA

Um só povo de varias nações.


Hoje me sinto estranho o que me leva a postar algo novo nesse espaço, acredito que estou um pouco inebriado com esse sentimento que me atingiu como o Tyson em seus bons tempos, mas isso não consegue apagar de minha cabeça uma reflexão que tenho acerca dessa historia chamada olimpíadas, antes de qualquer coisa gostaria de afirma que não sou um antipatriota é que amo minha nação assim como adoro competições esportivas, principalmente as de cunho esportiva, o que não suporto é essa “guerra fria” que vem sendo travada dia após dia no quadro de medalhas, que demonstra o sentido que as olimpíadas vem adquirindo a cada quadriênio que passa, tivemos a guerra ferrenha que era travada entre USA e URSS durante a guerra fria, e agora vemos essa mesma guerra sendo replicada com um dos antigos participantes os USA e a nova vedete do capitalismo a China, inúmeros são os artigos que são escritos mundo a fora a respeito desse fato, mas o que mais me causa indiguinação é o fato da imprensa oficial se fazer de rogada e não assumir a responsabilidade de divulgar tais fatos, não é meu objetivo, é nunca o foi, criticar os atletas que preparam-se durante anos para participarem desse evento, esse que inclusive terminam sendo apenas fantoches nas mão dos comitês olímpicos de cada pais, que na realidade utilizam-se deles para criarem fatos que refletem diretamente nas ações políticas, essas que realmente estão no jogo!
Desde a sua criação os jogos não tinham por essência a finalidade de unir as diversas nações em um só grito um só coração, mas de instigar a competição, e não digo aqui à competição sadia onde todos sairiam ganhadores pelo simples fato de participarem, mas a competição pra demonstrar que determinada nação, raça, é superior a outras, que seus habitantes são mais aptos, são mais fortes, mais rápidos, os jogos não foram elaborados com um caráter de difundir experiências aperfeiçoar técnicas dividir resultados, mas sim com um caráter seletivo, onde vemos nações que desenvolveram técnicas mais avançadas em determinado aspecto, não as revelarem por nada, pelo simples fato de quererem a medalha, posso está sendo hipócrita comigo mesmo ao pensar que eu nessa situação não agiria assim, creio ate que talvez sim, mas é isso que questiono, somos condicionados a competir, a formação que recebemos é pra competir, a máxima que os melhores sobrevivem é vivida a risca dia após dia, e os mais fracos, os desprovidos os como eu, estão condenados a desaparecerem, a não ganhar uma medalha, a amargurar os últimos lugares nos quadros de medalhas, a terem de se dobrar diante dos primeiros lugares, esse quadro de medalhas reflete com precisão o quadro global de desigualdades, vemos os países ditos “desenvolvidos” figurando sempre nos autos deste, e os subdesenvolvidos sempre na rabeta, você pode dizer e Cuba? Cuba é uma prova que podemos mudar isso com um pouco de vontade, não estou afirmando aqui que a solução é seguir o exemplo de Cuba, o que quero afirma é que não devemos seguir os outros exemplos! Um dia teremos olimpíadas onde não haverá medalhas nem competidores, teremos participantes é todos pelo simples fato de serem atletas serão vencedores! Somo um só povo de um único planeta, diferentes em costumes, estereótipos, mas iguais na essência!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

CACHOEIRA

Para Anne Caroline
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Assim como a vida que renasce a cada manhã com um novo raiar do sol, meu amor por você renova-se e multiplica-se, ao ponto de não caber mais apenas no meu coração.
É um sentimento que cresce de forma exponencial, ocupando cada espaço de meu ser, nasce no mais profundo de minha alma e explode em cada palavra que verte de meu coração. Com a violência de uma cachoeira, que flui dos mais altos montes corre por sinuosos rios ate deságua num mar de felicidade que preenche toda a terra.
Não podendo conter tamanha força em meu peito vejo-me obrigado apenas a deixar correr, correr para o infinito, onde quem sabe na imensidão do espaço este se dissipe!
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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O Amor e a sobrevivência da confiança!

Toda a discussão acerca do fato de o homem amar ou não amar recai não no homem em quanto gênero, fêmea Macho, mas enquanto espécie é sabida que a espécie é um conjunto de elementos que apresentam determinadas características semelhantes do ponto de vista genético, mas que apresentam enormes diferenças ocasionadas por sua formação no que se refere à conduta, seu modus operandi..
É essa sim, a espécie humana, que apresenta uma dificuldade em relacionar-se, prova maior não há que a imposição de regras para o convívio, esse espécime assim como a grande maioria dos animais presa primeiro pela sua individualidade e por um conjunto de regras culturalmente internalizadas nele, nesse período da civilização a cultura apregoa a não necessidade de uma ligação afetiva para o relacionamento, fato que termina sendo replicado, e afeta uma grande maioria de indivíduos que incorporam em seu senso comum, que isso é uma verdade irrefutável, porém relegam que mesmo em uma formação dominante, onde temos os meios de comunicação e o convívio como moldes para a formação de conduta e caráter social, ainda a certos valores que são respeitados por grupos que preferem não seguir o que é pregado por essa cultura, mas procuram assentar suas crenças no respeito mutuo e no amor, acredito que o primeiro e produto do segundo.
Logo posso afirma categoricamente que sempre encontraremos homens e mulheres que amam que ainda não tiveram a magia do amor apagada de suas vidas, acredito que experiências ruins podem terminar influenciando indivíduos a não confiarem uns nos outros, o que provoca essa onda desmedida de casos de infidelidade e de não firmação de compromissos, mas creio também que as pessoas que acreditam no amor, ao passar por situações dessas devam ergue a cabeça e seguir em frente, é digo que é melhor morrer tentado achar alguém especial, a desistir do amor e seguir uma vida guiada por simples conveniências afirmando não existir o amor e baseando sua vida nessa filosofia. Eu acredito no amor, mas também acredito que é difícil dar um voto de confiança a alguém!
Amor gera confiança mutua!
O mundo está perdendo o amor, e junto à confiança do homem no homem.
Caminhamos mais do que nunca para uma sociedade baseada apenas em contratos que necessitam de poder coercitivo para fazer vale-los, a muito a palavra de uma pessoa representa pouca coisa nesse sistema de regras instituídas juridicamente, mas agora a vemos em declínio mesmo onde ainda não a uma jurisdição que é no coração.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A globalização/uniformização da cultura/monopólio da informação?

Sempre que penso na globalização meus olhos voltam-se para a perspectiva de uma imposição de cultura, falo em cultura por entender que ela que norteia as decisões dos homens, vista aqui como um conjunto de valores arraigados no individuo consciente e inconscientemente apreendidos, ou manutenção da cultura hegemônica, referindo-me a cultura euro-ocidental.
Como essa imposição dá-se por meio de sua replicação um dos fatores preponderantes é a questão da educação formal, dentro da educação temos uma uniformização da realidade, sem um olhar diferenciado para a realidade local, imaginando que o mundo é igual, que todos os sistemas de valores devem ser os ditados por essa cultura hegemônica, que o consumismo desenfreado e as desigualdades sociais sejam coisas normais, que indivíduos tornam-se bandido por que são dotados de ma índole, não lembrando a relação com a questão de perspectiva social de vida, chances, que é pobre porque não trabalha que se trabalhar duro pode um dia viver melhor, mas que alguns não precisam trabalhar e já gozam dessa regalia, são pacotes fechados de “educação”, onde não cabem acréscimos e devem ser seguidos a risca, como se o apreender fosse semelhante a uma receita de bolo, pega-se a historia escrita pelas classes dominantes, acrescenta-se uma pitada de matemática, um pouquinho de religião para manter o conformismo, geografia para demonstra a importância da dominação humana sobre a natureza, separa-se tudo em porções pequenas, dadas separadas, pois dentro de um mundo dito globalizado, ainda temos uma educação que faz pensar a realidade em pedaços, frações de um inteiro, quando na verdade deveríamos ver o inteiro e só depois pensar em tentar fracioná-lo, assim não escondendo nessas frações detalhes que os ligam intrinsecamente.
E esse individuo que essa educação forma é treinado para replicar esse sistema, não lhe é dado o direito de questionar, a chance de construir, contribuir, tudo que ele sabe, que aprendeu fora desse sistema, que seus pais lhe ensinaram, que as gerações de seu povo utilizavam, não passa de nada, não é conhecimento é sub-cultura deve ser abandonado, pois não é cientifico, mas o que é cientifico?, nada mais do que aquilo que a sociedade cientifica considera que o é, não questiono aqui a leis gerais da física, mas sim o porque dentro desse sistema tenho de me submeter a um empregador que me faz trabalhar 8 horas diárias e que obtém seu lucro na exploração de meu trabalho!, porque tenho de estudar a formação do continente europeu e não a do africano?, quem deu o direito para um homem ser o dono do mundo?, não uniu-se o homem em sociedade para a sobrevivência da espécie?, porque essa mesma sociedade quer acabar com ela mesma agora em beneficio de pequenos grupos de interesses!
Pensar a globalização da terra desse modo é negar a capacidade do ser humano de ser diferente, lhe dizer que os modos de aprender devem ser os mesmo para todos que somos iguais, é matar a capacidade inventiva do homem, a globalização seria um movimento ótimo se não fosse como uma imposição, esta se pensada como uma crioulização (termo utilizado por Glissant em Introdução a uma poética da diversidade, diferente da mestiçagem ele coloca a impossibilidade probabilística de saber o que vai dar, como diria Falcão de O RAPA, “...só misturando pra ver no que vai da...”) onde os vários elementos heterogêneos colocados em relação se inter-valorização, onde não há uma degradação ou inferiorizarão de nem um dentro desse mix, sem um norte ao acaso, uma “globalização natural” onde não haveria uma cultura hegemônica para que as outras fossem apenas termos acessórios, que são incluídos apenas quando convém, como acontece atualmente, seria a salvação para a terra, pois ao pensar nessa uniformização, que os intelectuais chamam de globalização, vemos o quanto esse termo é excludente, pensemos nos seus maiores pregadores.
Os USA, pregam a globalização como se fosse algo bom e que se igualariam as culturas onde os benefícios desta seriam para todos, mas vivem metendo-se nas economias menores, protegem seus produtos com subsídios, atacam sem motivo países que não seguem o seu “modelo de democracia”, a União Européia, compactua com tudo isso e pratica exatamente as mesmas modalidades de atrocidades globalizadas, ou melhor globalizantes são extremamente xenófobos e apregoam uma supremacia, cultural, eu digo a única supremacia deles è bélica!
Impressiona-me ainda o modo como essa questão de uniformização globalização atinge apenas os âmbitos que os interessam, pensemos a questão da informação, e sabido de todos o poder de libertação que a informação carrega, e o maléfico que sua manipulação dissemina, logo vemos o poder que a mídia escrita e áudio visual tem de influenciar as massas, não me refiro aqui a um simples jornaleco que faz uma política medíocre, esse também faz seu papel manipulador porem e manipulado em um âmbito maior, mas dos grandes formadores de opinião que definem as noticias em âmbito global que possuem sede em vários países que são ditos respeitáveis, estes que decidem o que o mundo pensa a respeito de determinado assunto!
Mas tenho uma esperança, a internet, que nessa perspectiva considero Lutero das mídias, quer fazer uma mudança, reforma, mostrar que nem tudo que a TV passa é verdade que nem tudo que nos é mostrado é o todo, mas assim como Lutero a net encontra a barreira da acessibilidade, nem todos no tempo de Lutero sabiam ler latim, logo as bíblias em latim não valiam nada era preciso popularizar, creio que esse é o caminho de que devemos tomar, popularizar, imaginemos o numero de pessoas que ainda são analfabetos digitais, a quantidade de indivíduos que são privados do saber, o numero de livros aos quais não temos acesso, o volume de informação que uma pequena parcela da sociedade detém, e o que eles nos dão?, os pacotes fechados!, onde eles escolhem o que devemos ou não saber, e quanto devemos pagar pra saber, respeito as leis de patentes mas entre “um” dono de uma patente e a “humanidade” não preciso dizer quem deve esta em primeiro plano.
Eu digo sim para a globalização da diferença, e não a globalização da uniformização, espero estar vivo no dia que a informação abrir os olhos da humanidade espero fazer parte desse movimento, não somos iguais, um dia nos unimos para sobreviver creio que esses tempos voltaram.