terça-feira, 27 de agosto de 2013

O TEMPO MUDA


Vi o sol a minha frente e estava tão próximo que pude tocá-lo
Mas o tempo muda e nuvens escuras choveram a tarde inteira
No fim, o arco-íres nem sempre é colorido.
Fins de tarde, sem por do sol.
Noite sem estrelas.
O horizonte parece distante
Caminhar rumo ao sol novamente não me faz desistir.
O sol nasce todas as manhãs, ontem, hoje amanhã
Eu sei que ei de tocá-lo mais uma vez

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Meu sonho impossível


Ideias, pensamentos, sentimentos
Às vezes se diz; Sempre se faz
Melhor viver

Vão, Vazio, Sozinho
Quero chorar as certezas
Machucam mais que duvidas

Sonhos, Liberdade, Escrever
Palavras lidas, dias normais
Nasce e se põem o sol

Sei lá, fugir, inexistir
Amanhã nem existe
Ontem já nem lembro mais

Amar, sorrir, viver
Fico com as utopias baratas
caminhando e cantando

Meu dia triste
Meu sonho impossível
Sentimento, Sozinho, Sonhos, Fugir, Amar

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

IPÊ de AGOSTO


Em arvore flores
Folhas que se foram
Dias que virão

Agosto dos ipês roxo, amarelo e branco
Na Amazônia encanto
Tingindo o verde mar florestal

Lembranças são pétalas ao vento
Futuro sentimento
Transformar sementes em arvores

Agosto do teu gosto
Branco ipê
Que nasceu no Jardim

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

As Grades Já Não Diferenciam

A Violência pratica em presídios por agentes penitenciários que deveriam zelar, pela segurança, tornou-se algo costumeiro. A pratica de tortura deve ser abominada por uma sociedade dita democrática e de direito!

O ultimo caso registrado aqui no Acre, onde um presidiário alega ter sido brutalmente agredido pelos agentes, é apenas mais uma das milhares de histórias que já ouvi. Pode passar para a maior parte da população como algo até plausível. Bater em quem a sociedade já excluiu nada mais é que torna físico um espancamento que já foi psicológico.

Mas devemos abrir nossos olhos para tamanha violência pratica em nossos presídios por esses agentes irresponsáveis, que gozam de regalias questionáveis para quem está do outro lado da grade, mas que agem como um animal.

De um espaço que deveria re-socializar indivíduos que muitas vezes são empurrados para a criminalidade por ausência de oportunidades, nossos presídios tornaram-se espaço lucrativo e sem leis onde agentes tiram o seu “por fora” com a venda de regalias e outras coisitas mais.

Espero que o CNJ que agora vai entrar no caso escute com cautela o que está acontecendo e possa acabar com praticas que não auxiliam no funcionamento da sociedade, Não estou julgando todos por causa de poucos, mas devemos coibir os que fazem das mazelas da sociedade um espaço para lucrar, e praticar seus devaneios psicossociais.