segunda-feira, 4 de março de 2013

Visitas



Raiou em minha porta! E o brilho permaneceu;
Poderia o Sol produzir espetáculo tão individual?

Conseguiria o encanto romper o isolamento?
Sal, pimenta, tempero, sorrisos e condimentos.

Imaginação, voava ao vento em meio aos cabelos;
Sutis, castanhos e libertos, pendendo sob os ombros da ternura;

A ceia está posta, não se escutam perguntas;
Encontram-se resposta;

É mais simples do que aparenta;
Em meus ouvidos risadas embalam uma musica lenta;

Perdido em meio a palavras desconexas;
O sabor marcante do chocolate, doce e amargo, como a alma de quem o degusta;

Olhos dançam, se escondem e se cruzam;
Não desviam, se perdem em silêncios profundos;

No vermelho cintilante divaga imaginação;
As rendas que contornam os caminhos da perdição;

O brilho das estrelas não apaga o entardecer;
As noites nem sempre terminam, nas grades do portão;

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