Raiou em minha porta! E o brilho
permaneceu;
Poderia o Sol produzir espetáculo
tão individual?
Conseguiria o encanto romper o
isolamento?
Sal, pimenta, tempero, sorrisos e
condimentos.
Imaginação, voava ao vento em
meio aos cabelos;
Sutis, castanhos e libertos,
pendendo sob os ombros da ternura;
A ceia está posta, não se escutam
perguntas;
Encontram-se resposta;
É mais simples do que aparenta;
Em meus ouvidos risadas embalam
uma musica lenta;
Perdido em meio a palavras
desconexas;
O sabor marcante do chocolate, doce
e amargo, como a alma de quem o degusta;
Olhos dançam, se escondem e se
cruzam;
Não desviam, se perdem em silêncios
profundos;
No vermelho cintilante divaga imaginação;
As rendas que contornam os
caminhos da perdição;
O brilho das estrelas não apaga o
entardecer;
As noites nem sempre terminam,
nas grades do portão;
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