terça-feira, 23 de julho de 2013

Manhã Fria


La fora a garoa fina se deita sobre as folhas, sinto calor das cobertas.

A saudade torna-se insuportável.

Para alem das fronteiras vaga a imaginação pousando sobre o passado e o futuro impreciso.

Acreditar que o destino construirá caminhos cruzados, talvez, tranquilize a ansiedade do agora, nem sei.

Serão as mesmas duvidas? Será a mesma saudade?

Esqueço do tempo, linear, não consegue organizar meus turbilhões.

Lanço-me na busca do calor de teus braços, não me aquece mais as cobertas.


Nas manhas frias de inverno, onde estará meu amor? 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ofusca-me


Apagada as luzes, sinto que meu coração vai sair pela boca. Ofusca-me, passam, minha busca não finda.

Desponta como o sol no horizonte, rompendo barreiras, iluminando, encantando.

Em transe meus olhos permanecem, a perfeição da natureza apresenta-se diante dos meus olhos.

Segundos viram horas e o momento eternidade. A apreensão da lugar a felicidade, plena, inexplicável.

Atrai os olhares do mundo e por um instante duvido ser o sol o centro do universo.

Passa, mas fica, imortal, indelével.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Espinhos


Nem todos os dias desabrocham as flores, vi noites sem estrelas, e sob o sol quente caminhei.

Torrentes de chuvas alagaram meus caminhos, como as lagrimas nos dias sozinhos.

Mudo era o canto das aves, e o chão era o horizonte de meus olhos.


A vi, e vivo flores mesmo com espinhos, do nascer ao por do sol.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

controle


Meu corpo treme em choques, sinto cada batida do meu coração, me falta o ar. 

Sempre soube o que fazer, até fiz um ensaio para esse momento, mas não lembro. 

Queria ser invisível agora, simplesmente sumir, acordar e descobrir que tudo foi um sonho. 

O vento parece mais frio, chego a ver uma neblina no ar. 

Não consigo esconder, me intimida, meche comigo, não deveria, odeio perder o controle.